terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Relógio

Só de te olhar já me bate uma agonia, é como se você estivesse aí só para me lembrar, que minha vida tem um tempo determinado. Que o dia, o amor, o arroz, o feijão, o papel, a sandália e até o meu travesseiro tem um tempo. Um tempo pra ser feito, pra ser usado e pra se decompor. Quem te deu o direito de determinar tudo isso? Quem disse que você pode escolher o tempo que o meu macarrão instantâneo fica pronto? 3 minutos? E se eu quiser que seja em 3 segundos? Imagine se todas as pessoas que te usam e sofrem as conseqüências de suas ordens resolvessem questioná-lo? Frases como "Que horas o ônibus passa?" deixariam de existir e o ônibus poderia passar a hora que eu quisesse. Mas você, senhor relógio, insiste em se intrometer onde não é chamado e ainda impõe horários para tudo e todos. E eu achei que tinha muita responsabilidade, você pode comandar nossas vidas como e quando bem entender. Filosofia de uma adolescente com tempo sobrando, até soa engraçado o efeito que o relógio tem sobre nós, e muita gente não para pra pensar nisso por falta de TEMPO! Tempo consumido na luta pela vida, na batalha diária que se estende durante anos, até que seu tempo acabe.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Rejeição

Eu parei e assim eu continuo,não sei mais o que pensar, eu juro que eu não sei o que fazer, se eu simplismente desisto do que sempre foi e sempre será muito importante pra min ou se eu corro atrás e mostro/falo tudo o que sempre foi preciso. É que quando se trata de decidir a minha vida com você fazendo parte dela, fica muito dificil.Não tiro a sua razão,mais é que minha vida sempre foi um sonho e você era o protagonista dela,e sempre será. Há não ser que você não queira. Passa-se uns dias e eu descubro que você não quer. Uma palavra: Rejeição.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Libertação

Segue apressada no corredor, mal consegue se equilibrar sobre o salto, mal consegue respirar dentro da roupa social e tudo isso pra que? Ela se pergunta todos os dias, pra que passar por isso? Porque não pode simplesmente andar por São Paulo, observando as pessoas, conhecendo os lugares? Tudo o que ela realmente quer, é se livrar daquele maldito salto que lhe machuca o pé e faz torcer inúmeras vezes o tornozelo. Definitivamente, ela não nasceu pra ficar o dia todo em um escritório, recebendo doses diárias de estresse e ordens abusivas. Acordar e ver aquele sol lindo lá fora e saber que o seu destino é um cubículo com uma mesa, cadeira, computador e telefone, não a agradava nenhum pouco. A questão é a que ponto ela chegou? Até quando ela vai suportar essa situação? Aliás, você deve se esta perguntando, porque ela simplesmente não se medite? Se as coisas fossem tão simples assim... Bianca de Sá, 28 anos, solteira. Residente em São Paulo, em um apartamento, bairro de classe média. Cresceu em família de muitas tradições, os homens da família, eram médicos ou economistas. As mulheres da família eram donas de casa, secretarias ou arquitetas. Qualquer outra profissão que se opusesse à essas, era tratado como um desrespeito surreal. Pobre menina... Cresceu em meio de repressões e pura imposição. Agora mora sozinha, depois de muita briga e sucesso na profissão, ganhou o direito de poder morar sozinha, mais ainda é obrigada a escutar, comentários do tipo: " Sua prima, moça direita, arquiteta, bonita...Só saiu de casa após se casar, isso sim que é dar orgulho a família...' ou até mesmo: "Nunca pensei ver filha minha, nessa situação, quase 30 anos nas costas e morando sozinha, com um emprego maravilhoso e sem ao menos um pretendente...". Ela não pode contrariar a tradição, bom, pelo menos até sair de casa. Esses dias mesmo, fez um ano que está morando sozinha, e desde então, começa a organizar uma revolução, ou melhor uma evolução em sua vida. Hoje, dia 15 de março de 2003, enfim decidiu que vai quebrar o salto, rasgar a roupa social e pedir sua ‘carta de alforria’(demissão). Talvez seja um pouco tarde pra arranjar uma nova profissão, mais aqueles cursos que fez escondida, lhe renderão o sustento durante um tempo. Fez teatro, inglês, francês, curso de fotografia e publicidade, e todos escondidos. Como? Quando você realmente quer algo, você consegue, não importando as circunstancias, era assim que Bianca pensava. E o que aconteceu dai em diante? Se casou com um empresário bem sucedido, teve 4 filhos, e passou a morar numa mansão maravilhosa. E a família, como reagiu? Perderam as palavras e os comentários, mais jamais perderam o amor imenso que Bianca sente por eles. Enfim, libertou-se.

domingo, 29 de junho de 2008

Falar, Demonstrar, Fazer.

É estranho dizer que ama quando você já não se lembra mais o que é amar. É estranho dizer que precisa de algo pra viver quando você não sabe se vive. É estranho dizer que fica quando nunca se foi. Logo eu, que tanto demonstro, tanto falo e nada faço. É estranho dizer que faria tudo por alguém e quando se tem a oportunidade, virar as costas e sair andando, é a melhor solução que se encontra. Falar é muito vazio, Demonstrar é falso e Fazer é impossível para os covardes como eu. É estanho, é hipócrita, o modo como eu me comporto na sua ausência.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Ilusão minha.

É preciso trocar a trilha sonora do filme que é sua vida.
Trocar a musica que marcou sua irresponsabilidade, por aquela que marcará sua evolução.
Requer muita sabedoria, pois o que você faz hoje sempre refletirá em você até o fim dos seus dias!
Talvez pareça muito dramático, mais o mundo, o mundo é composto por pessoas que se permitiram ser cruéis, sem nenhuma parcela de culpa.
Caso você não seja vitima das outras pessoas, será vitima de sua lembrança, do seu passado, pois não é possível voltar no tempo, não, não é possível!
Complicado, confuso e intrigante, são esses os 'sentimos', nesse tão querido século XXI.
Ilusão minha, pensar que sei o que é ou não real, há muito mais que caos e desordem nesse mundo...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Um esboço seu.

Se as fotografias pudessem revelar pensamentos, a sua diria, eu vivo em um conflito interno.
Caso você pudesse dizer algo, você diria: Ajudem-me, não me julguem.
Se quisesse ir a algum lugar, iria para uma ilha deserta, viver naturalmente, e pirar, sozinho.
Se tivesse sentimentos, teria ódio, rancor e sarcasmo.
Se aprendesse aprenderia a escrever e escreveria uma carta de suicídio.
Enfim, caso realizasse um sonho, este seria, ser alguém.

@Flávia Lorraine.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

3 por 4

Não aceito meu nome, meu peso e minha altura. Prefiro meu cabelo grande e natural, porém ele está curto e tingido. Gosto de sair entre tanto ficar em casa parece mais produtivo. Fresca, exigente, autoritária, folgada, egoísta entre outros, odeio minhas supostas qualidades e amo meus defeitos. Não odeio ninguém, amo só os merecedores. Não escrevo bem, não sou bonita e muito menos agradável. Falo que não me importo com o que você diz, mais sempre que diz me ofende. Falo que amo aquele, quando afinal, amo meu óculos, amo a rosa do jardim, amo o vento gelado batendo no meu rosto às seis da manhã. Sou ansiosa, carente e pretensiosa. Oportunista quando necessário, e só revelo meus sentimentos aos mais íntimos. Meu auto retrato resume em meu signo, em meu nome ou ate mesmo no fato de mudar o meu conceito sobre alguém com facilidade, meu auto retrato é igual ao seu, assim três por quatro.

@Flávia Lorraine.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Mãe!

O maior laço que eu posso ter,
a ligação mais industrutivel,
um exemplo a seguir,ou não.
O nome disso tudo é, mãe.
@Flávia Lorraine

De menina para M U L H E R .

O seu sorriso se desbota a cada foto que você tira, já não tem mais aquele brilho no olhar e nem ao menos uma meta a seguir. Abandonou as roupas de menina, e se proveu de um rosto de mulher, tirou a maquiagem de libertina. Entregou-se pra o primeiro homem que soube compreender a sua personagem polemica, seu sorriso forçado e sua vida pertubarda. Presente o fim? Presente a dor? Presente o erro? Perguntas sem respostas, é disto que se vive. Acorde, sinta , ame, e se seu ego permitir, VIVA!

@Flávia Lorraine.

Wishful thinking.

um botão de rosa me disse uma vez,
que o amor é tudo independente do freguês,
que tudo começa em um simples olhar
e acaba naquele altar.
que enquanto uns vivem um sonho,
outros sofrem de abandono.
que tudo que se deseja,
é uma vida com riqueza.
queremos muito mais que esmola,
mais a verdade é, que a vontade consola;
vulgo wishful thinking.

@Flávia Lorraine.

domingo, 13 de abril de 2008

Tempo Perdido

Tudo que eu mais queria agora era poder acreditar no que você diz. Assim esquecendo todo o sofrimento que um dia me trouxe e todo aquele tempo perdido. Tudo que eu queria agora era estar ao teu lado, te ter ao menos como amigo, mas amigo de verdade não nos traem e muito menos nos dão infelicidade. Logo, tudo que eu queria era suprimir a traição que existe dentro de você. Queria poder ceder às minhas vontades, esquecer os padrões da sociedade infame em que vivemos. Caso você queira saber, eu sei que assim é bem melhor, pois o desejo se sacia em alguns minutos, já o amor é insaciável. Sim, estou escrevendo o fim desta história, para que eu um dia, possa reescrevê-la de uma forma mais melodiosa.

@Flávia Lorraine.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Meu Complemento

Fechado, é assim que ele sempre se encontra. Olhos verdes semelhante à uma mata fechada, com sua beleza natural inexplorada e um receio incomum. Guardo pra ti todo amor que posso, aguardo na fila de espera do seu coração, pra entregar a fauna da sua mata, para completar sua beleza.

@Flávia Lorraine.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Batalha Interior

Eu tento jurar pra min mesmo, eu tento me enganar, eu tento fingir que eu não quero amor, que eu não quero amar, que não quero nada. Se não me engano a quem enganarei? Em uma batalha contra si mesmo, não há quem saia vencedor, amor e dor são similares assim como água salgada e areia. Numa constante luta, o tempo desgasta o combatente e a guerra é esquecida.

@Flávia Lorraine.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Tomar coragem



Seus passos se encontraram, em um caminho que muitos seguem e em frações de segundos, viveu uma história de amor, daquelas de romance de cinema. Naquele momento, ela perdia o ar, morria de felicidade e sentia o maximo de todas as emoções dentro de si, e ele? Ele não se cansava de olhá-la. Pra ela. Uma coincidência incrível, um dia marcante em sua vida, ou pelo menos nos últimos seis meses, pra ele? Quem dera sabermos o que isso representou pra ele...
E de repente a historia deles ficava cada vez mais distante, uma rua, três quarteirões, um dia e se acabou! Ela ainda sonha em tomar coragem e criar um vinculo entre eles, mas quem vai acreditar nesta menina adolescente que é perita em sonhar? Em fantasiar? Em viver o que não existe? Ninguém vai acreditar, nem mesmo ela. Uma vida pra tomar coragem...
@Flávia Lorraine.

Sem escalas para o fim

Suas fotos jogadas na cama aode repouza o meu pesar. Palavras de amor, sentimentalismo e emoções nulas me fazem ver o que eu não via. Agora que já está escrito, eu olho pra traz e as palavras secam, as frases caiem e o texto, o texto acaba.

@Flávia Lorraine.