terça-feira, 22 de julho de 2008

Rejeição

Eu parei e assim eu continuo,não sei mais o que pensar, eu juro que eu não sei o que fazer, se eu simplismente desisto do que sempre foi e sempre será muito importante pra min ou se eu corro atrás e mostro/falo tudo o que sempre foi preciso. É que quando se trata de decidir a minha vida com você fazendo parte dela, fica muito dificil.Não tiro a sua razão,mais é que minha vida sempre foi um sonho e você era o protagonista dela,e sempre será. Há não ser que você não queira. Passa-se uns dias e eu descubro que você não quer. Uma palavra: Rejeição.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Libertação

Segue apressada no corredor, mal consegue se equilibrar sobre o salto, mal consegue respirar dentro da roupa social e tudo isso pra que? Ela se pergunta todos os dias, pra que passar por isso? Porque não pode simplesmente andar por São Paulo, observando as pessoas, conhecendo os lugares? Tudo o que ela realmente quer, é se livrar daquele maldito salto que lhe machuca o pé e faz torcer inúmeras vezes o tornozelo. Definitivamente, ela não nasceu pra ficar o dia todo em um escritório, recebendo doses diárias de estresse e ordens abusivas. Acordar e ver aquele sol lindo lá fora e saber que o seu destino é um cubículo com uma mesa, cadeira, computador e telefone, não a agradava nenhum pouco. A questão é a que ponto ela chegou? Até quando ela vai suportar essa situação? Aliás, você deve se esta perguntando, porque ela simplesmente não se medite? Se as coisas fossem tão simples assim... Bianca de Sá, 28 anos, solteira. Residente em São Paulo, em um apartamento, bairro de classe média. Cresceu em família de muitas tradições, os homens da família, eram médicos ou economistas. As mulheres da família eram donas de casa, secretarias ou arquitetas. Qualquer outra profissão que se opusesse à essas, era tratado como um desrespeito surreal. Pobre menina... Cresceu em meio de repressões e pura imposição. Agora mora sozinha, depois de muita briga e sucesso na profissão, ganhou o direito de poder morar sozinha, mais ainda é obrigada a escutar, comentários do tipo: " Sua prima, moça direita, arquiteta, bonita...Só saiu de casa após se casar, isso sim que é dar orgulho a família...' ou até mesmo: "Nunca pensei ver filha minha, nessa situação, quase 30 anos nas costas e morando sozinha, com um emprego maravilhoso e sem ao menos um pretendente...". Ela não pode contrariar a tradição, bom, pelo menos até sair de casa. Esses dias mesmo, fez um ano que está morando sozinha, e desde então, começa a organizar uma revolução, ou melhor uma evolução em sua vida. Hoje, dia 15 de março de 2003, enfim decidiu que vai quebrar o salto, rasgar a roupa social e pedir sua ‘carta de alforria’(demissão). Talvez seja um pouco tarde pra arranjar uma nova profissão, mais aqueles cursos que fez escondida, lhe renderão o sustento durante um tempo. Fez teatro, inglês, francês, curso de fotografia e publicidade, e todos escondidos. Como? Quando você realmente quer algo, você consegue, não importando as circunstancias, era assim que Bianca pensava. E o que aconteceu dai em diante? Se casou com um empresário bem sucedido, teve 4 filhos, e passou a morar numa mansão maravilhosa. E a família, como reagiu? Perderam as palavras e os comentários, mais jamais perderam o amor imenso que Bianca sente por eles. Enfim, libertou-se.